Como funcionam os tratamentos

É comum para quem tem um filho, parente próximo, amigo ou companheiro que está enfrentando a dependência de drogas, ter dúvidas sobre como funcionam os tratamentos em clínicas para os dependentes químicos. Os métodos, o tempo levado para o tratamento, os medicamentos necessários, os valores, entre outras questões, geralmente são levantadas por essas pessoas.

Na maioria dos casos, independentemente da droga que é utilizada, o procedimento mais realizado pelas clínicas é a internação do paciente. Porém, existem diversas alternativas que podem ser aplicadas sem a necessidade de chegar nesse estágio mais extremo. Além disso, normalmente não se trata apenas o dependente químico, mas também seus familiares que precisam dar todo o apoio necessário para que o tratamento seja eficaz fora da clínica.

Veja a seguir os tipos de tratamentos disponíveis para os dependentes químicos e suas famílias:

Grupos de autoajuda

Um dos principais grupos procurados por dependentes químicos é o Narcóticos Anônimos (NA). Essa é uma alternativa psicoterapêutica, uma vez que nesse ambiente, o paciente compartilha suas evoluções, fracassos, recaídas, entre outras situações com outros dependentes.

As sessões, geralmente são mediadas por uma pessoa que inicia o diálogo. A troca de informações e de experiências é uma grande ajuda para que o paciente não se sinta só nessa jornada, e para que se inspire em casos de superação da doença.

Psicoterapia individual e familiar

Na psicoterapia, o atendimento é individualizado, feito por um psicólogo. O mesmo busca tratar a dependência, através da resolução de outras questões que levam à dependência, como o comportamento, relacionamentos sociais, emoções, questões familiares, conjugais, profissionais, entre outras.

Assim, o psicólogo trabalha o fortalecimento mental do paciente para esses outros setores da vida, a fim de fazê-lo enxergar que as drogas só atrapalham o seu desenvolvimento pessoal e profissional, abrindo sua mente para o tratamento.

Já a terapia familiar, agrega nas sessões a presença dos familiares mais próximos ao paciente. Com isso, o psicólogo auxilia a família a entender o problema do dependente, e o dependente a entender a aflição e preocupação dos familiares. O intuito é promover a reintegração do paciente, que geralmente se afasta de convívios, para o meio familiar, a fim de que este saia de ambientes e companhias propícias para o vício.

Tratamento ambulatorial

Aliado ao tratamento psicoterápico, o uso de medicamentos é recomendado em muitos casos, principalmente nos mais avançados. O próprio psicólogo ou psiquiatra pode solicitar a um ambulatório, exames para analisar o andamento do quadro, a fim de passar medicamentos necessários para compor o tratamento.

Internação

A internação sempre ocorre em casos muito graves, quando a dependência já está em um nível de descontrole mental e físico, sendo impossível manter o dependente em casa e controlar o seu uso. Nesses casos, a abstinência provoca sérias reações, como a agressividade, agitação, dores pelo corpo, tremedeira etc.

Em alguns casos, essa internação é até consentida pelo paciente, mas na maioria, a família é quem procura a clínica para uma internação forçada. No local, o paciente é tratado com medicamentos, alimentação adequada, acompanhamento psiquiátrico e psicológico, além de passar por um processo de desintoxicação. Não há garantias de cura, mas há um maior controle da doença.

Existem também as chamadas comunidades terapêuticas, que são sítios ou fazendas, onde os dependentes são internados por um período, recebendo ou não, o apoio de profissionais especializados, como médicos, enfermeiros, psicólogos, psiquiatras, nutricionistas etc. O foco das comunidades terapêuticas é na internação voluntária, principalmente para aqueles pacientes que não estão em estágio de abstinência.

Nós, da Clínica Emunah, somos especialistas no tratamento de pessoas dependentes de drogas. Visite nosso site e conheça mais sobre nosso trabalho: www.clinicaemunah.com.br.

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